Ator da nova minissérie da Record falou sobre desafios de viver o protagonista da produção (Foto: Michel Angelo/Record)
Ângelo Paes Leme precisa apagar da memória a aparência do José feito por Ricky Tavares na primeira fase da minissérie José – De Escravo a Governador (Record). Quando o ator entrar em cena na produção, um novo homem será apresentado para o público.
O José da fase adulta continua com o mesmo coração puro e fé
inabalável, mas é maduro, já passou por diversas provações e desafios e
se considera um homem egípcio. Mergulhado na nova cultura, o personagem
assume costumes e vestimentas do seu novo povo. Foi margeando essas
diferenças que Ângelo e Ricky montaram o protagonista.
— Os nossos traços são um pouco diferentes. O Ricky tem um nariz
maior, os lábios mais protuberantes, mas acho que o que importa é a
gente contar a história. A gente não está muito preocupado com as
semelhanças físicas, porque a passagem de tempo é de 10 anos, o que é um
tempo grande principalmente se a pessoa deixa de ser adolescente e
passa a ser adulta. A pessoa pode mudar muito de visual. E para aumentar
essa mudança, ele se transforma em um egípcio. Ele deixa os traços do
povo hebreu e assimila os traços egípcios.
Se Ricky aparece nas primeiras cenas com megahair e túnicas, o José
de Ângelo tem os cabelos raspados, não tem barba e usa um tocado egípcio
na cabeça em quase todos os momentos.
, Ângelo falou sobre a fase de renovação que o personagem sofrerá quando chegar ao Egito.
— Ele [José] passou, primeiro, pelo abandono dos irmãos e foi vendido
como escravo, e depois ele foi atirado em uma nova cultura onde ele não
significa nada, porque, para o povo egípcio, ele é apenas um
estrangeiro. A partir daí ele precisa se fundamentar como ser humano,
mantendo sua integridade física e espiritual, colocando toda fé no Deus
único. Isso que faz a força de José. Ele sabe que o seu Deus tem um
lugar para ele porque ele é o filho predestinado. Ele acredita nisso até
o fim.
Para o ator, a história é uma das mais belas da Bíblia e encantará o público por tratar de assuntos ligados à família.
— É uma história muito bonita que fala de fé, amor, honestidade,
integridade, família. Eu já acho um presente contar essa história que
tem importância na bíblia, e que, acima de tudo, é muito humana.
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